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O Brasil já teve 12 bandeiras diferentes, sem contar a nossa atual bandeira. A maior parte foram bandeiras portuguesas que foram hasteadas no Brasil desde a época de Pedro Álvares Cabral. Estas bandeiras foram mudando de acordo com a mudança na política portuguesa. Como o Brasil foi colônia de Portugal até 1822, estas bandeiras valem também o nosso território. Se contarem apenas as bandeiras criadas após a independência, são três no total. Conheça 12 bandeiras históricas brasileiras.

Esta lista foi extraída e adaptada do Brasil República. As imagens foram extraídas do site Bandeiras, que vende bandeiras históricas brasileiras.

Ordem de Cristo

Bandeira da Ordem de Cristo

A primeira bandeira hasteada em solo brasileiro foi a da Ordem de Cristo. A Ordem de Cristo era uma associação rica e poderosa, que patrocinou as grandes navegações portuguesas. A cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota de Pedro Álvares Cabral e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento de nossa terra, participando das duas primeiras missas.

Bandeira Real

Bandeira Real

Bandeira Real vigorou de 1500 a 1521. A bandeira do Primeiro Reino de Portugal, também usada nos barcos da esquadra de Pedro Álvares Cabral, participou de todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521. Embora fosse a oficial, essa bandeira cedia espaço para a da Ordem Militar de Cristo, sendo usada nas expedições no mar e nas embarcações. Foi a primeira vez que apareceu o escudo de Portugal.

Bandeira de D. João III

Bandeira de Dom João III

Bandeira de D. João III vigorou de 1521 a 1616, aproximadamente. Era a bandeira de Portugal usada durante o reinado de Dom João III, o “Colonizador”. Tomou parte em importantes fatos de nossa história, como as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, um com sede no Norte e outro com sede no Sul.

Bandeira do Domínio Espanhol

Bandeira do Domínio Espanhol

Bandeira do Domínio Espanhol vigorou de 1616 a 1640. Foi a bandeira portuguesa usada na ocupação espanhola. Foi criada por Felipe II, rei da Espanha, em 1616. Deveria ser hasteada em Portugal, enquanto nas colônias ainda vigorava a Bandeira de D. João III. Esta bandeira assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela União Ibérica.

Bandeira da Restauração

Bandeira da Restauração

Bandeira da Restauração vigorou de 1640 a 1683. Também conhecida como “Bandeira de D. João IV”, foi instituída logo após o fim do domínio espanhol. A ideia era caracterizar o ressurgimento do Reino Lusitano sob a Casa de Bragança. O fato mais importante que presidiu foi a expulsão dos holandeses do território brasileiro. A orla azul alia, à ideia de pátria, o culto de Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646.

Bandeira do Principado do Brasil

Bandeira do Principado do Brasil

Bandeira do Principado do Brasil vigorou de 1645 a 1816. Esta foi a primeira bandeira criada especialmente para o Brasil. D João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de “Príncipe do Brasil”. Mesmo assim, não devemos ver essa bandeira como sendo a primeira bandeira de nossa nacionalidade, pois, não éramos uma nação soberana. Ela foi criada devido ao título recebido pelo filho do rei e não como representação de nossa nação.

Bandeira de D. Pedro II, de Portugal

Bandeira de Dom Pedro II, de Portugal

Bandeira de D. Pedro II, de Portugal vigorou de 1683 a 1706. Essa bandeira possui o escudo real encimado pela coroa real fechada, mas com uma nova forma. Esta bandeira foi usada no auge das expedições dos bandeirantes. É interessante atentar para a inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na bandeira atual, adotada pela República.

Bandeira Real do Século XVII

Bandeira Real do Século XVII

Bandeira Real do Século XVII vigorou entre 1600 e 1700. Ela foi usada como símbolo oficial do Reino, ao lado de outros três pavilhões já citados: a Bandeira da Restauração, a do Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal.

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve vigorou de 1816 a 1821. Após a vinda da família real para o Brasil em 1808, o Brasil passou por várias transformações, e entre elas, a elevação a Reino Unido. Criado em 1815, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve só ganhou uma bandeira em 13 de maio de 1816. O Brasil está representando nessa bandeira pela esfera de ouro, em campo azul.

Bandeira do Regime Constitucional

Bandeira do Regime Constitucional

Bandeira do Regime Constitucional vigorou de 1821 e 1822. A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. É nesse contexto, que as Cortes (parlamento português) criaram esta nova bandeira. Foi a última bandeira lusitana a tremular no Brasil.

Bandeira Imperial do Brasil

Bandeira Imperial do Brasil

Bandeira Imperial do Brasil vigorou de 1822 a 1889. Criada por um decreto de 18 de setembro de 1822, logo após a independência do Brasil, esta bandeira era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. O autor desta bandeira foi o pintor Jean Baptiste Debret, com colaboração de José Bonifácio de Andrada e Silva. As estrelas representavam as províncias brasileiras.

Bandeira Provisória da República

Bandeira Provisória da República

Bandeira Provisória da República vigorou de 15 a 19 de novembro de 1889. Esta bandeira foi criada provisoriamente, como substituição à bandeira imperial, assim que foi proclamada a república, em 15 de novembro. A bandeira republicana, que copiava a norte-americana, teve uma vida curtíssima: apenas quatro dias. Foi hasteada na redação do jornal “A Cidade do Rio”, após a proclamação da República, e no navio “Alagoas”, que conduziu a família imperial ao exílio.

Bônus: Bandeira Nacional

Bandeira Nacional

Bandeira Nacional está em vigor desde 19 de novembro de 1889. Por este motivo, a data é comemorada com o o Dia da Bandeira. A atual bandeira nacional foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. No lugar da coroa imperial, eles colocaram a esfera azul-celeste e a frase “Ordem e Progresso”, escrita em verde, lema positivista do século XIX.





 

História do descobrimento do Brasil

 

O “Descobrimento” do Brasil deve, antes de tudo, ser considerado no contexto das Grandes Navegações eDescobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI), quando Portugal e Espanha se lançaram ao mar em busca de novas terras e, principalmente, metais preciosos.

Com isso, sabemos, seguramente, que anos antes do “achamento” do Brasil, supostamente em 1500, Cristóvão Colombo chegou a Américaem nome da Coroa Espanhola no ano de 1492.

Devemos frisar que a expressão "descobrimento" é um eurocentrismo, uma vez que denota não haver habitantes nas terras encontradas pelos portugueses.

Desse modo, a expressão “Chegada dos Portugueses ao Brasil” se enquadra melhor, pois reconhece a existência dos índios autóctones que foram conquistados.

Para saber mais leia também o artigo: As Primeira Grandes Navegações.

A Expedição

É notória a esquadra que chegara ao Brasil, posto que, além de numerosa, era composta por experientes navegadores, os quais não se perderiam tão facilmente ou se desviariam do curso por qualquer motivo.

A coordenação entre os navios era essência, por isso se comunicavam por meio de disparos de canhão para que não se perdessem uns dos outros.

Outro fato curioso e pouco estudado, foi a expedição secreta de 1498, quando Pacheco Pereira, a serviço de Portugal, teria confirmado a existência das terras brasileiras.

Se não bastasse, foram muitos os navegadores que podem ter antecedido Pedro Álvares Cabral, entre eles Vicente Yáñez Pinzón, Diego de Lepe, João Coelho da Porta da Cruz e o já citado Duarte Pacheco Pereira.

Para saber mais leia também o artigo: Pedro Álvares Cabral.

De qualquer forma, outro fato é que a partida da grande esquadra cabralina foi um grande evento, o qual seria justificado pelas expectativas provocadas pelo regresso de Vasco da Gama a Portugal, em julho de 1499, com notícias da nova rota de comércio às Índias.

Descobrimento do Brasil

Contudo, devido às hostilidades dos povos locais, Vasco da Gama recomenda o uso da força para realização do comércio de especiarias; daí a pujança da próxima esquadra que parte do Rio Tejo, em Lisboa, no dia 9 de março de 1500, com mantimentos para mais de dezoito meses, treze embarcações e cerca de mil e quatrocentos homens sob o comando do fidalgo Pedro Álvares Cabral, declaradamente com destino às Índias e com a presença de Duarte Pacheco Pereira.

Assim, em 22 de março os navegantes contornaram a Ilha de Cabo Verde de onde seguiram para oeste, atravessando o Oceano Atlântico.

22 de abril - O Dia do Descobrimento

Sem relatos de qualquer tipo de dificuldade ou imprevisto, a esquadra de Cabral cruza aproximadamente 3600 quilômetros em um mês, até encontrarem os primeiros sinais de terra.

Imediatamente após a confirmação do encontro, Gaspar de Lemos, um dos mais experiente navegadores da esquadra e comandante da naveta de mantimentos, recebeu ordens de retornar a Portugal portando o relato de Pero Vaz de Caminha, a famosa Carta a el- Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil.

 

Para saber mais leia também o artigo: Carta de Pero Vaz de Caminha.

Chegando ao litoral sul do que viria a ser o Estado da Bahia, as caravelas da esquadra portuguesa avistaram um monte, o qual foi batizado de Monte Pascoal.

Nessa data, 22 de abril, somente uma pequena incursão da frota aportaria no litoral, local que ficou conhecido como Porto Seguro.

Veja também o artigo: Dia do Descobrimento do Brasil.

O Encontro com os Nativos

Somente dois dias após a chegada, é que os portugueses tiveram conhecimento dos indígenas que habitavam a região. Cabral, então, embarcou alguns indígenas em sua caravela.

O litoral baiano era ocupado pelos índios Tupinambás e os Tupiniquins, enquanto mais para o interior viviam os Aimorés.

Na caravela, os índios experimentaram – e não gostaram – os alimentos dos portugueses e se espantaram com os animais que esses traziam nos navios; contudo, ao apontarem para objetos de prata e ouro, os indígenas deram a entender que conheciam e possuíam aqueles metais, o que não foi confirmado pelas prospecções.

O estranhamento também viera dos portugueses, os quais não compreendiam muito o fato dos índios andarem nus.

De Ilha de Vera Cruz para Brasil

Descobrimento do Brasil

Mais adiante, no dia 26 de abril, foi solenizada a primeira missa em solo brasileiro, realizada pelo Frei Henrique de Coimbra.

Após rezar a missa e renovar os suprimentos da esquadra, Pedro Álvares Cabral rumou para as Índias e, como acreditavam que a terra descoberta não passava de uma ilha, nomeou de Ilha de Vera Cruz, o qual logo foi substituído por Terra de Santa Cruz, pois os navegantes perceberam se tratar de um continente.

Por fim, decidiram chamá-la de Brasil em 1511, devido a grande quantidade de árvores de pau-brasil na região.

Contudo, somente a partir de 1530, após a expedição organizada pelo experiente e rico Martim Afonso de Souza, a coroa portuguesa passou a se interessar de fato pela colonização das novas terras, pois havia o receio de perdê-las para os invasores, franceses, holandeses e ingleses.